O universo das empresas de controle familiar é vasto e apresenta uma série de nuances que interferem diretamente no desempenho empresarial. Muitos dos dilemas e angústias enfrentados são causados pela passagem do tempo. A maioria das empresas inicia suas atividades no estágio do proprietário controlador, em que são administradas por um único dono ou por um casal. Já no estágio da sociedade entre irmãos, o controle é partilhado entre irmãos e irmãs, o que acontece geralmente na segunda geração. Por fim, no estágio do consórcio entre primos, o controle é exercido por primos de diferentes ramos da família, sem que nenhum deles exerça sozinho o controle das decisões em razão da diluição da propriedade. O que precisamos fazer é auxiliá-las a trilharem o caminho do sucesso, para que a propriedade se mantenha de maneira segura com as famílias por várias gerações. (Diário Indústria & Comércio – Curitiba – 23/11/2017 – online)